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sábado, 21 de agosto de 2010

Poesia: Agora sou feliz.

Vivo no lixão
revirando latas
no lixão.

Como ossos
de montão
quando deixam no latão.

Eu fugi de casa
com um pássaro
de belas asas.

Não adiantava ter de tudo
mesmo se eu fosse mudo
eu não era feliz.

No lixão vemos de tudo,
belas paisagens,
vemos mesagens.

No lixão ja tenho filhos
esposa e poucos milhos,
mas aqui é todos unidos.
                                    Kadine Nascimento

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